Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 18/07/2017

Historicamente, as civilizações antigas usavam substâncias entorpecentes em rituais, porém, sem conhecimento sobre os efeitos deletérios no organismo. Atualmente, mesmo reconhecendo esses efeitos, a sociedade ainda faz uso dessas e outras substâncias, acarretando não só prejuízos orgânicos, como também sociais. Dessa forma, é válido analisar como a descriminalização de drogas ilícitas agravaria o problema de saúde e segurança pública no Brasil. Em primeiro lugar, o uso de drogas afeta o sistema de saúde brasileiro. Conforme a Organização dos Estados Americanos, o consumo aumenta exponencialmente em países que há a legalização destas substâncias. Além disso, segundo a Previdência Social, somente em 2016, foi concedido benefício auxílio-doença para mais de 22 mil usuários de drogas ilícitas. Desse modo, a descriminalização não só elevaria esse custo, como também superlotaria o sistema de saúde, uma vez que o número de usuários tenderia a aumentar. Em segundo lugar, a violência e o tráfico também são agravantes sociais. O Uruguai recentemente legalizou uso da maconha, entretanto, expôs que o tráfico não cessou e houve um aumento dos homicídios. Ademais, de acordo com o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, os países liberais apresentaram aumento da população carcerária. Por outro lado, países que proíbem rigidamente o uso de drogas possuem baixos índices de violência. Em vista disso, as leis e proibições não eliminam totalmente os crimes mas diminuem a incidência e o número de vítimas. Fica claro, portanto, que a legalização de drogas ilícitas é um prejuízo tanto para o sistema de saúde como para a segurança pública. Dessa maneira, o Ministério da Saúde deve conscientizar a população por meio de propagandas apelativas em televisão e rádio acerca dos malefícios e efeitos coletais das drogas, dessa forma, os cidadãos reconheceriam a gravidade do problema. Além disso, a escola deve instituir palestras frequentes sobre o tema para prevenir futuros consumidores, já que os jovens são o futuro da nação brasileira.