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Redação sem título.

Proposta: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 15/07/2017

Certa vez, Martin Luther King, grande nome do ativismo político americano, disse que “toda hora é hora de fazer o que é certo”. De fato, medidas corretas, principalmente quando tomadas pelo Estado, são talvez o único caminho para uma sociedade melhor. Entretanto, no Brasil, percebe-se hoje um alto consumo de drogas lícitas e ilícitas e o Estado – que deveria agir em prol do correto – combate erroneamente as drogas ilícitas e possui pouco controle sobre as lícitas. É importante analisar, em primeiro lugar, como o poder público trata a questão das drogas e quais são os fatores que as fazem ser tão populares. Em um levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, verificou-se que a polícia brasileira é a que mais mata no mundo, mas também é a que mais morre. Visando apenas o combate ao tráfico, o governo estabelece uma guerra contra traficantes nas cidades. Neste contexto, policiais e civis morrem todos os anos e a guerra ainda persiste. Diante de um mercado consumidor tão grande, não é de se espantar o enorme número de variedades de cervejas e cigarros nas lojas. Neste cenário, não existem limites para o consumo e por mais que a legislação brasileira proíba a venda de tais produtos a menores de idade, isso não ocorre na prática. Ademais, a publicidade atua fortemente com o objetivo de conquistar novos clientes. Propagandas de cerveja são facilmente introduzidas na TV aberta e não existe nenhum tipo de regulação. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de mudanças por parte do estado e da mídia. A mídia, grande influenciadora social, deve regular os horários de apresentação de anúncios relacionados a bebidas alcoólicas. Já o Estado tem o dever de controlar a venda de drogas lícitas em estabelecimentos, punindo aqueles que não respeitarem as regulamentações, e combater, por meio de ações nas fronteiras, a entrada de drogas ilícitas no país.