Título da redação:

Epidemia conflituosa

Proposta: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 28/07/2017

Karl Marx acerta, ao afirmar que é preciso modificar o mundo. Um olhar em direção à realidade confirma que viver em sociedade significa estabelecer propósitos que sejam coletivos, ou seja, não se pode aderir ao consumo de droga ilícitas ou lícitas sem prescrição médica crendo que não lhes trará malefícios. Nessa perspectiva, cabe analisar que o consumo de drogas no Brasil tem aumentado, afetando não só a um indivíduo, mas a um grupo. É fato que essa ideia requer, primeiramente, um estudo acerca dos fatores que levam à descriminalização e legalização do porte e consumo drogas, e suas possíveis consequências. Nessa lógica, analisa-se que algumas drogas são importantes para fins medicinais, como é o caso da maconha no tratamento contra dor em doenças como câncer e AIDS. Ainda assim, vale ressaltar que os casos de mortes de overdose ou crimes cometidos sobre influência de entorpecentes são muito menores do que os casos ao uso excessivo de álcool, que é uma droga permitida e anunciada na TV. Um ponto fundamental para contradição desse tipo de pensamento é o fato que, de acordo com dados da Unifesp, para cada dependente de droga, outras quatro pessoas são afetadas, gerando uma reação em cadeia e afetando ao coletivo. Outrossim, a descriminalização ou legalização é uma medida que abre precendentes extremamente preocupantes, afetando diretamente à saúde pública, visto que não existe um país que obteve resultados positivos com essa medida, como diminuir o tráfico ou o consumo de drogas. O posicionamento assumido nessa discussão demanda duas ações pontuais. A princípio, faz-se necessário que a Polícia Federal estabeleça como meta criar postos de denúncias, inclusive virtuais e anônimas, a respeito do tráfico de drogas, a fim de reprimir os envolvidos e evitar que mais pessoas sejam inclusas nesse agravante. Além disso, é imprescindível que o Ministério de Saúde se organize para liberar a produção de fármacos extraídos de entorpecentes apenas caso profissionais da área solicitem, com o propósito de que essas drogas cheguem apenas aos necessitados. Só assim será possível que o consumo de drogas tanto lícitas quanto ilícitas seja regularizado.