Drogas são caracterizadas como substâncias psicoativas, naturais ou sintéticas, capazes de alterar o organismo humano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 15 mil estudantes já experimentaram droga ilícita e sete em cada dez alunos já fizeram uso de droga licita. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o aspecto jurídico e o social. Em primeira, análise cabe pontuar que é indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a insuficiência de leis rompe essa harmonia. Dessa forma, percebe-se que é necessária a elaboração de novas leis com uma aplicação mais rigorosa. Ademais, convém frisar que muitas vezes o primeiro contato dos jovens com a droga se inicia logo no período escolar. Segundo Paulo Freire, se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Seguindo essa linha de pensamento do educador, vê-se que é de extrema importância a criação de programas educativos de conscientização no âmbito escolar, a fim de diminuir o número de dependentes químicos progressivamente. Torna-se evidente, portanto que o Poder Legislativo deve elaborar novas leis para compor o Código Penal Brasileiro, para que a Polícia Federal, Estadual e Municipal possam atuar e penalizar os traficantes de drogas de maneira mais rígida. Além disso, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação devem elaborar palestra e programas educativos nas escolas, para conscientizar os jovens das consequências oriundas do consumo de drogas.