O trabalho escravo, ainda existente no brasil, deixa claro a necessidade de manter e reforçar as políticas implementadas até o momento. Mudanças em lei só se justificam quando estas proporcionam melhorias a sociedade. quando estas se caracterizam por imprecisões, apenas atrasam o progresso do país e por isso precisam ser evitadas ao máximo. Características exploratórias em pleno século XXI, precisam ser combatidas com severidade e constância para possibilitar a extinção deste mal social. O filósofo Thomas Hobbes, dizia ser a natureza do homem mau. Pois este veria, segundo o pensador, o seu semelhante sempre como alguém a ser dominado. A necessidade de existência de leis para regularizar a relação entre empregador e empregado objetivando o evitar o vinculo exploratório, fortalece o pensamento de homem de natureza ruim defendida por Hobbes. As Leis, segundo Epicuro, não servem aos sábios para que estes não cometam injustiças mas para que não sejam alvos de atos como aqueles.E, por isso, quando não se percebe eficiência jurídica, o indesejável explorador tende a reaparecer e isto é o que leis devem combater. A declaração universal dos direitos humanos, decretada em 1948, teve como signatário primeiro, o Brasil. O empenho demonstrado pelo país criou uma contradição a imagem do país ao apresentar ao mundo a existência de um comportamento tão desumano em território nacional como as praticas escravistas. Soma-se ainda a problemática, as recentes mudanças de pouca nitidez feitas na lei contra práticas de caráter escravista. Gerando imprecisão, a reforma claramente não trará o benefício almejado. A escravidão muito embora tenha sido abolida a mais de 100 anos no Brasil, é ainda algo a ser superado. Tal desiderato só será alcançado com empenho verdadeiro de governantes e cidadãos engajados na transformação do Brasil. Uma consciência coletiva precisa ser plantada de imediato nas crianças através do ensino de Filosofia e Sociologia desde os primeiros anos de escola. A aplicação prática primeiramente dentro da sala de aula destes consagrados conhecimentos possibilitarão o surgimento de pessoas mais comprometidas com a justiça social. Os resultados da educação humanística com o referido enfoque terá seus frutos percebidos na sociedade de forma consistente então quando estes mesmos bem educados chegarem a idade adulta e passarem diretamente a seus filhos a necessidade de colocar o homem como fim e não como meio. Apesar de Hobbes acreditar na essência ruim do homem, J.J. Rousseau acreditou no inverso. Talvez a definição desta natureza, capaz de superar a triste postura de explorar o próximo esteja nas mãos que moldam a sociedade: Família, Escola e Estado.