Escravos.Quando citada tal palavra,a sociedade remete-se quase que instantaneamente a negros africanos,no entanto índios no início da colonização foram explorados na extração de pau-brasil.Mulheres e crianças também eram exorbitantemente usados no período de industrialização brasileiro,afinal exigiam menor remuneração do patrão.Contudo a população esquece-se de que,até hoje,o trabalho análogo ao escravo persiste no Brasil,implícita e explicitamente. Desde a Revolução Industrial,a vida humana resume-se a apenas três verbos: trabalhar,consumir e dormir.Devido o atual modo de produção,o capitalista,a remuneração dos empregados deve ser mísera,no entanto suficiente para rodar o sistema,os direitos desse devem ser mínimos,a jornada de trabalho exaustiva e o lucro para empresa máximo. Muitos alegaram o fim da escravidão ter sido selada no final do séc XIX,inclusive importante fator para a proclamação da República brasileira.Contudo,se comparadas algumas práticas trabalhistas,ainda existentes em território nacional,como o aproveitamento de leigos para realizarem jornadas de 16 a 18 horas de trabalho,quatro a seis horas que expiram o permitido pela Constituição de 1988,às escravocratas do séc.XVI,talvez a atual situação não se compare a de mais de cinco séculos atrás pela ausência de punições físicas,na maioria dos casos. Em suma,o Governo Federal deve aprimorar as fiscalizações sobre estabelecimentos e empregadores,quanto às crianças e adolescentes,fazer esforços máximos para garantia de estudos e dignas situações de vida.O ministério da educação precisa desenvolver projetos que conscientizem alunos de seus direitos.A mídia em parceria com o Ministério Público deve desenvolver campanhas que incitem a denúncia à população em caso de flagras de abusos trabalhistas.