Em pleno século 21, pode-se observar que que há, ainda, tarefas cujos trabalhos se assemelham e se parecem muito com o período da escravidão no Brasil. É preciso fazer algo para mudar essa situação. Primeiramente, deve-se destacar que 47 mil trabalhadores foram resgatados, desde 1995, em situações de trabalho escravo.Com condições degradantes e jornadas exaustivas, esses empregados são explorados nas lavouras, construções, minerações, carvoarias, desmatamentos e pecuárias espalhados por todo o país, onde não se tem a mínima higiene, faltando sabonete, papel higiênico, água para tomar banho, um lugar decente a fim de dormir, enfim, uma miséria absoluta. A alimentação, também, é precária ou escassa, além disso, por vezes o cidadão quer ir embora e não pode porque seus lugares de trabalho são distantes do centro e não tem transporte. Dessa forma, vivem em condições miseráveis e sub humanas como viviam os escravos na época da escravidão. Vale ressaltar ainda que, ao analisar a composição desses sofredores, percebe-se que 95% são homens e jovens entre 18 e 44 anos. Além disso, 72% são analfabetos ou só chegaram até a quarta série, demonstrando, dessa forma, que são pessoas pobres que não tiveram nem oportunidades e nem estudos. Sendo assim, negligenciados pelo governo, saem de suas cidades em busca de algo melhor e acabam por migrar para lugares onde o respeito pela dignidade humana, simplesmente, não existe. Fica claro, portanto, que depois de mais de um século do fim da escravidão do Brasil, ainda existe trabalho escravo. O Estado deve criar órgãos específicos cuja função deva ser fiscalizar os locais onde esses trabalhadores exercem suas atividades para verificar se esses estão, realmente, sendo tratados de forma digna, caso não, aplicar-se-á uma multa ao dono do estabelecimento, ou seja, o patrão. Ademais, o governo, também, deve investir mais em educação com a finalidade do jovem permanecer na escola e fazer uma faculdade e, desse jeito, ter mais oportunidades e, dessa forma, erradicar-se de vez a escravidão que ainda persiste no país.