Racismo: preconceito mascarado Na primeira metade do século XX, o mundo vivenciou os ideais nazistas, pautados no preconceito e na discriminação. No entanto, apesar dos direitos assegurados pela Constituição do Brasil, as afrodescendentes ainda são vítimas da desigualdade e marginalização, favorecidos pelos problemas político-sociais existentes. O processo de exploração territorial do país foi marcado, majoritariamente, pelo trabalho escravo, sendo vítimas de preconceito racial. No entanto, apesar da sucessão histórica, evidenciam-se os cargos de trabalho ocupado pelos negros – boa parte em condições insalubres. A exemplo disso, destaca-se a atuação da mídia, na qual os atores negros são postos em papéis somenos importantes, com raras exceções honrosas. Dessa forma, propaga-se a continuidade da discriminação, mascaradas diante da sociedade. Por conseguinte, retratam-se os casos de segregação social e marginalização, corroborados pela falta de inclusão social. Segundo Rousseau, a desigualdade social está centrada em uma convenção, autorizada e consentida pela maioria das pessoas. Disso depreende-se a ausência de políticas públicas, voltadas para a isonomia desses indivíduos. Com isso, marcados pela marginalização, as atividades criminosas surgem como forma de garantir a sua sobrevivência. Sendo assim, é necessário reavaliar os casos de racismo e desigualdade no Brasil. Para isso, compete aos órgãos públicos, em curto prazo, a inclusão social dos afrodescendentes, através da ampliação do sistema de cotas nas universidades, para que a educação possa ser assegurada nesse segmento social. Em outra instância, cabe à sociedade, incutir a importância da cultura negra nas crianças, para que a nova geração possa valorizar a história miscigenada do país, através de diálogos constantes. Com isso, o Brasil poderá se tornar um país melhor e mais justo, distanciando-se da desigualdade – conceituada por Rousseau; além da pecha histórica do nazismo.