Jornadas exaustivas. Salários não subsidiários. Condições insalubres. Retenção de documentos. Agressões físicas e morais. Com a chegada das multinacionais no contexto nacional pós-revolução industrial, pelos baixos custos com matéria prima e mão de obra, a exploração desta principalmente, vem afetando bruscamente a população que se rende a trabalhos que inteferem grosseiramente na integridade física e moral do indivíduo. O novo texto do Código Penal, retirou os termos “jornada exaustiva” e “condições degradantes de trabalho” da definição de crime de trabalho escravo e, o definiu como apenas o serviço que é realizado sob ameaça, coação ou violência, definição essa que ignora o fator social que constitui essa necessidade de se oferecer para empregos exploratórios, como garantir a alimentação e a moradia da entidade familiar. É degradante como um país de tantas riquezas, dentre elas, a sua população, ignore a mesma enquanto o governo exibe nossa Constituição orgulhosamente, apresentando como seus princípios o direito à moradia, alimentação, saúde e educação, sendo que políticas de enfraquecimento de indústria e latifundiários não são efetivadas, criando um paradoxo e dificultando cada vez mais a resolução desse problema tão mórbido e arcaico no Brasil. A mídia como uma ferramenta extremamente influente, pode fazer campanhas para que esses trabalhadores se afastem dessas correntes abusadoras, e claro, uma parceria com o governo que ofereça oportunidades para que essa mão de obra se qualifique ou se redirecione a entidades cujo a Consolidação das Leis do Trabalho se efetive, garantindo um crescimento e desenvolvimento da sociedade.