Título da redação:

Mão de obra enquanto trabalho escravo.

Proposta: O conceito de trabalho escravo em discussão no Brasil

Redação enviada em 19/10/2015

A apropriação da mão no Brasil teve inicio por volta de 1500, quando os colonizados exploravam dos escravos negros e indígenas, e os mesmos trabalhavam sobre condições precárias. Com o passar dos anos o conceito de trabalho foi estudado e está constantemente sendo discutido, a fim de garantir e assegurar possíveis direitos dos cidadãos. Após a Segunda Guerra Mundial, com a ida dos homens ao campo de batalha, as mulheres viram a necessidade de garantirem sua sobrevivência. Com isso surgiu a indústria, seus operários eram crianças e mulheres, e não havia mínimas condições de segurança no trabalho, sem energia e sem carga mínima de trabalho ao dia, as operárias sofriam constantes acidentes. Para acabar com esse impasse, em 1945 o presidente Getúlio Vargas instituiu uma constituição que dava uma maior credibilidade aos trabalhadores, formulando leis trabalhistas, como por exemplo, a carga máxima de horas trabalhadas por dia, salário mínimo, e férias remuneradas. O que impedia os senhores proprietários abusarem de seus trabalhadores. O termo trabalho ganha uma grande dimensão para Karl Marx, onde o mesmo é a capacidade que o ser humano tem de se relacionar e alterar o meio em que vive para garantir sua sobrevivência simbólica e material. Ao transformar o seu meio, o ser humano é capaz de produzir história, ou seja, a história é o trabalho materializado. Quando o trabalho assume a forma da propriedade privada se dá o processo de estranhamento, em que o ser humano se estranha de sua própria essência. Uma das formas de propriedade privada é o capitalismo, onde uma parte dos homens são desprovidos dos instrumentos de trabalho, restando apenas sua força, seu corpo e sua capacidade de realizar trabalho, sendo, portanto, obrigados a vender sua força de trabalho como uma mercadoria que é comprada por uma classe social detentora dos meios de produção. A falta de conhecimento induz o trabalhador a aceitação do trabalho escravo ofertado. Desta forma, é necessário semear o conhecimento das leis trabalhistas e promover a disseminação desse conhecimento através de canais de comunicação, a fim de acabar com a desvalorização do trabalho.