Durante a Grécia e Roma Antiga os exércitos que perdiam as guerras tornavam-se escravos. Na contemporaneidade brasileira, apesar de a escravidão ter sido abolida há mais de 130 anos ainda existem infortúnios que são agravados pelo êxodo venezuelano que buscam melhores condições de vida. A falta de conhecimento dos trabalhadores e a busca desenfreada dos empregadores por lucro faz com que o ciclo vicioso da opressão persista no Brasil. Destarte é necessário a prevenção e combate das situações análogas à escravidão. Em virtude da vulnerabilidade socioeconômica, classes menos favorecidas não têm acesso à educação e ao conhecimento de seus direitos, por conseguinte aceitam situações precárias de trabalho e não denunciam por não dominarem as leis. Dados do Programa Seguro-Desemprego afirmam que 72% dos trabalhadores explorados são analfabetos ou não terminaram o quinto ano do Ensino Fundamental. Inegavelmente os proprietários almejam vantagens e buscam por mão de obra barata sem se preocuparem com o bem-estar do próximo. O chefe do trabalho no Rio Grande do Norte afirma que privado da liberdade e com péssimas condições sanitárias o proletariado contrai doenças e alguns vai à óbito. Conforme a realidade vista, é imprescindível erradicar as condições análogas à escravidão no Brasil. É fundamental que a população denuncia as explorações ao Ministério Público do Trabalhador (MPT) para que esses indivíduos possam ser ajudados. Cabe à mídia a divulgação de informações sobre os direitos trabalhistas e como desenvolver os processos jurídicos com o intuito de mais pessoas lutarem pelos seus direitos. Além disso o Ministério da Educação (MEC) deve fornecer mais oportunidades para que os menos beneficiados possam estudar. Dessa forma a exploração trabalhista será minimizada.