A escravidão tem deixado de estar nas conversas e discussões nos últimos anos, porém ainda não deixou de ser executada. Devido a falhas na definição do conceito de escravidão, muitas vezes essa realidade é passada despercebida e torna-se um problema no século XXI. No Brasil, o trabalho escravo iniciou-se no século XXI, quando os portugueses traficavam os africanos como se fossem mercadorias e os submetiam á condições desumanas e obrigações que, quando contestadas, eram castigados fisicamente. É essa a imagem de trabalho escravo que a sociedade contemporânea tem herdada de seus parentes e que se problematiza nos tempos atuais por acharem que somente isso é caracterizado como escravidão. A abolição da escravatura em 1888 com a Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel, e os direitos existentes com finalidade de extinguir a cultura escravista não garantiram o fim desse problema. Muitas pessoas saem de suas cidades com propostas a fim de melhores condições de vida, mas na realidade são submetidas a jornadas de trabalho abusivas, com remuneração injusta, péssimas condições por, na maioria das vezes, não terem conhecimento dos direitos. A cada dia, mais de 5 pessoas são libertadas, em média, no país, segundo dados do Ministério do Trabalho tabulados pelo G1. Portanto, qualquer ação que fere esses direitos em relação á trabalho é considerado escravidão. É necessário haver criações de órgãos públicos que fiscalizem com rigidez os serviços prestados nas cidades, para que esses conceitos não problematizem a vida dos trabalhadores. É necessário haver o investimento em profissionais para que estes passem informações em órgãos e instituições públicas do que é considerado trabalho escravo, ou seja, do que é crime.