Áurea é o nome de uma lei de 1888 que promoveu uma falsa libertação dos cativos da época, os quais não puderam adquirir a sua real liberdade, pois esta era tão ruim quanto a escravidão, visto que a coroa portuguesa não auxiliou essas pessoas, o que gerou pobreza e um futuro de mais trabalho forçado que é causado por uma série de fatores, os quais prejudicam a sociedade brasileira no contexto atual. O trabalho análogo ao de escravo é causado por fatores como educação deficitária e condições de vida desejáveis de determinadas regiões, principalmente os estados do nordeste brasileiro, em que grande parte dos ''semi-escravos'' são provenientes do Maranhão, cerca de 23,6%, dado do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Tais fatos evidenciam os problemas sociais desses locais, o que pode, indiretamente, causar o trabalho escravo, pois o desejo de possuir uma vida melhor incentiva o trabalhador detentor de pouco conhecimento a buscar meios de adquirir renda, mas infelizmente este pode ser enganado e, consequentemente, ser prejudicado por isso, devido a presença de condições degradantes como maus tratos, ambiente inadequado, local inseguro, direitos trabalhistas dispensados e ignorados. Ademais, a escravidão afeta a sociedade, a qual obtém dados que podem rebaixar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Tais dados podem gerar consequências que podem afetar, também, a aparência do país e junto a isso até outros setores, a exemplo do setor econômico, visto que a boa aparência é importante em um mundo globalizado, ou seja, interligado. Portanto, percebe-se que a lei Áurea não foi eficiente para exterminar o estado cativo no Brasil e que a escravidão, embora diferente, está presente na sociedade atual, o que deveria ser mudado através de ações do governo que incentivem mudanças na educação como palestras gratuitas que tratem como tema as leis trabalhistas a fim de alertar as pessoas para que assim, essa população conheça os seus direitos e deveres. Dessa forma, o povo brasileiro obterá mais sabedoria e não será enganado.