No que se refere ao atual trabalho escravo existente em território brasileiro, pode-se perceber não apenas que a maioria dos indivíduos submetidos a esta prática são analfabetos como também a zona rural é a área com maior incidência de casos. Relativo à questão da escolaridade, cerca de 39% dos escravos modernos concluíram apenas o quarto ano do ensino fundamental. Tal fato prejudicaria a atuação no mercado de trabalho, visto que a exigência básica da maior parte das empresas, seria o candidato contar com a conclusão do ensino médio. Tendo a necessidade de garantir o sustento da família, muitas vezes estas pessoas acabam destinando-se ao trabalho no campo. As zonas rurais dedicadas aos setores da pecuária e plantação de cana-de-açúcar, principalmente, são os locais de maior incidência da prática escravista moderna. Com isto, fica claro que ainda existem falhas na efetivação da Lei Áurea imposta pela princesa Isabel em 1888. Torna-se dever do governo brasileiro continuar a elaborar medidas que melhor fiscalize o escravismo, além de também ser um dever social denunciar os casos deste tipo de serviço. O apoio com a propaganda midiática também se faz válido para melhor combater tal prática hedionda.