É possível afirmar que o trabalho escravo ainda não foi abolido no Brasil de maneira concreta, haja visto que condições degradantes sofridas pelos trabalhadores rurais , assim como os industriais ainda se encontram presentes na atualidade, entretanto nas últimas décadas o país está buscando combater esse problema. O Brasil ,através da Lei Áurea de 1888 , teoricamente acabou com a escravidão, todavia o país ocupa o 94º lugar no ranking elaborado pela Organização Não Governamental chamada ''Walk Free Foudation'' , que mostram pessoas tendo a liberdade, que é um direito constitucional, sendo violada, assim como a violência mental e física praticada pelos seus patrões, ou capangas dos mesmos. O país ,na gestão do até então presidente Fernando Henrique Cardoso, declarou para Organização Internacional do Trabalho(OIT) à existência de trabalho escravo no território nacional, e tomou medidas para enfrentar o problema, como fiscalização das condições de trabalho que viviam essas pessoas exploradas, porém a influência política e social exercida pelos grandes latifundiários e empresários colaboram para troca de favores políticos e fomentando a corrupção, somada também as regiões distantes que dificultam a fiscalização. O trabalho escravo, portanto, afeta a dignidade da pessoa humana em pleno século XXI, e necessita de medidas ainda mais eficazes do Estado, como aprovação do Projeto de Emenda Constitucional 57-A ( PEC) de 1999, que tem a proposta de punições mais severas , como o confisco das terras sem indenização para os que violarem às leis , e devem responder e ser punidos pelos crimes praticados, deve-se proporcionar a reforma agrária e incentivar os pequenos e médios empreendedores rurais e industriais para que não precisem ficar subordinados aos grandes. As ONG's devem continuar com as denúncias e divulgações desse tema nos veículos de comunicações como a internet e a televisão, levando conhecimento e conscientização à sociedade.