No Período Colonial Brasileiro, a escravidão era o que mantinha os senhores de engenho, e nessa realidade cruel -em que homens e mulheres eram espancados, trabalhavam além do que poderiam e não viviam dignamente - é que o país foi construído. O problema é que, depois de 1888 com a Lei Áurea, a escravidão não acabou. Hoje ainda se vê trabalhadores com uma carga horária absurda, expostos ao sol e à doença como câncer de pele. Esse flagelo é inaceitável na atualidade, e reflete um pensamento ultrapassado. Depois da Primeira Revolução Industrial o homem já conseguiu vários direitos trabalhistas, como a CLT, FGTS, sindicatos, entre outros. Entretanto, não está nem perto de conseguir assegurar ao profissional de que não sofrerá com discriminações, falta de empatia por parte dos chefes, abuso psicológico, e inúmeras outras circunstâncias as quais acontecem no dia a dia de profissionais, principalmente aqueles sem formação acadêmica, que não são respeitados na maioria das vezes. É indubitável que há prejuízos no trabalho em excesso, como estresse, doenças emocionais, cansaço físico e até mesmo a depressão, segundo a revista VEJA. A exploração se dá quando os chefes e contratantes não respeitam os limites humanos de seus funcionários, tratando-os como máquinas, obrigando muitas vezes a fazerem serviços que não fazem parte de seu contrato. Causando, então, a infelicidade do empregado, que tem a sensação de pertencer ao seu ''dono'', e não a si mesmo. Nesse sentido, o Estado deve, além de aumentar a fiscalização nas empresas, propiciar, aos trabalhadores, palestras sobre seus direitos e deveres. As Esferas Governamentais podem estipular punições mais severas para tais práticas ilegais. E, por fim, torna-se essencial a participação da mídia com campanhas conscientizadoras, as quais informem as leis trabalhistas e os Órgãos que devem ser procurados em ocorrência da escravidão no mundo contemporâneo.