Desde maio de 1888, com a abolição da escravidão no Brasil, a prática do trabalho escravo foi declarado como ilegal. Essa conquista, no entanto, tem suas marcas históricas presentes no atual século, como as situações degradantes de trabalho associada a jornadas exaustivas. Diante disso, é necessária uma cautelosa discussão acerca do trabalho escravo em discussão na sociedade contemporânea e abolir de vez essa prática. Nos dias atuais, há quem acredite na extinção da escravidão. Embora haja um esforço das autoridades trabalhistas e tal prática seja retrógada, o trabalho escravo persiste na realidade social, mascarado por acordos comerciais e prestação de dívidas que gera um trabalho não remunerado e exaustivo. O atual sistema capitalista, imposto desde 1991, faz com que o cidadão seja influenciado pelo mercado consumidor, no conceito de ‘’mais valia’’, proposta por Karl Marx, no que diz respeito à oferta e procura. Nesse sentido, grandes marcas de produtos exploram a mão de obra do trabalhador e os colocam em situações de trabalho análogas á escravidão, como no trabalho infantil, indústria têxtil, entre outras. Do mesmo modo, tal conceito possui diversas vertentes no cenário atual. No âmbito rural, por exemplo, as explorações com o trabalhador se assemelha as vividas na época da colônia. Na área urbana, o despreparo de policiais da unidade de polícia pacificadora (UPP’s) e as condições insalubres de trabalho constatam a analogia. Na esfera social, o tráfico humano também tem marcas dessa exploração ilegal, evidenciando ainda uma falha na fiscalização governamental. Dessa forma, é necessária medidas que visem extinguir essa prática no território brasileiro. Fica evidente, portanto, que essa realidade embora seja parte do passado do nosso país, também persiste no presente, podendo ter um fim no futuro. Como medida, o governo deve atuar nas fiscalizações em conjunto com autoridades administrativas no combate à essa prática. Além disso, a sociedade pode ajudar na denuncia de casos que envolvam o trabalho escravo, alertando na mídia, e escolas, a situação atual que deve ser vencida. Só assim, além de exercer a cidadania, estaremos progredindo socialmente.