Título da redação:

Da desinformação predominante no Brasil

Tema de redação: O conceito de trabalho escravo em discussão no Brasil

Redação enviada em 19/05/2017

O processo escravagista é conhecido desde os primórdios da sociedade sedentária e tem sido cada vez mais abominado pelos indivíduos conforme o avanço da razão. No entanto, esta prática ainda é cometida no Brasil devido às más intenções de pessoas interessadas somente na exploração. Não fosse a majoritária desinformação dos habitantes brasileiros, o número de pessoas nessas condições seria drasticamente reduzido. Não há o que se discutir sobre a existência da escravidão no Brasil. Esta é um juízo de facto. A cada ano, milhares de brasileiros são libertos de sua condição precária. E esta condição é incentivada ainda mais pela própria população, visto que grandes empresas usam serviços cujos proprietários estão envolvidos em processos escravocratas e diversas pessoas adquirem produtos dessas empresas, fortalecendo ainda mais a existência da escravidão. Além disso, a maioria dos cidadãos brasileiros crê que a escravidão foi jurídica e socialmente abolida em 1888, tapando os olhos para a escravidão moderna. Outro fator que aumenta as ocorrências do trabalho escravo no Brasil é a própria desinformação daqueles que estão em situação de escravidão – isto é, que trabalham sem sequer saber das condições de trabalho em que deveriam estar. Fato este justificado pelos números: aproximadamente um terço da mão de obra escrava sequer é alfabetizada. Isso cria um espectro ainda maior de dificuldade para a resolução do problema, visto que a capacidade de denúncia dos escravos é ainda menor. Visto isso, o ponto de partida deve ser o cidadão brasileiro, visto que parte das grandes empresas e dos grandes latifundiários têm interesse em manter o trabalho escravo, pois isso reduz seus custos de produção. Assim, o cidadão deve manter sua preocupação em pressionar o governo de forma a criar oportunidades de libertação, educação e emprego justo para todas as pessoas em zonas de escravidão. Isto é, enviar forças especiais para busca de trabalho escravo em regiões mais propensas para tal, construção de centros educativos como escolas e universidades no interior do país e um maior incentivo para a criação de empresas e indústrias nessas regiões para que haja a oportunidade de uma vida plena e da garantia dos direitos individuais de cada cidadão.