Sabe-se que em meados dos anos de 1888 a Lei Áurea permitiu a abolição da escravidão, mas infelizmente esta abolição não foi sinônimo de ausência do trabalho escravo, e então se percebe a necessidade de luta para que haja extinção desta prática. Apesar das inovações e transformações ocorridas ao longo dos anos, é notório que no aspecto escravidão não houve modificações, situação que gera a dominação de alguns grupos sob indivíduos, segregação social, inferioridade, inclusive, ausência de punições legais aos novos senhores de engenho da modernidade, fato que é influenciada pela ausência de fiscalização. O debate sobre trabalho escravo está diretamente relacionado ao conflito de interesses dos proprietários de terras e defensores dos Direitos Humanos, decorrente do desenvolvimento do capitalismo, a necessidade de obter lucro, ampliação do direito à liberdade e principalmente, o direito à vida. Dessa forma, é necessário que haja medidas de proteção, visando à execução e proteção dos direitos a todos os seres humanos. Dentre as intervenções, é importante que o governo realize ações de fiscalização a fim de reduzir o trabalho escravo. É essencial que as mídias executem reportagens, denúncias, visando o conhecimento desta prática em pleno século XXI. E por último, que as ONGs realizem reuniões, debates para que não haja modificações quanto aos conceitos, direitos, e punições aos causadores deste sofrimento.