A mão de obra escrava foi a principal ferramenta para explorar o território brasileiro durante o período colonial. Porém, após mais de 300 anos, foi abolida em 1888 com a criação da Lei Áurea. Contudo, ainda existem, na cotemporaneidade, trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão. Diante disso, faz-se necessário medidas que coibam tal prática. Desde sua vitória na Guerra Fria, o capitalismo tornou-se o sistema hegemônico no mundo. Todavia, de acordo com o sociólogo Karl Marx, ele é marcado por uma eterna luta de classe. De fato, percebe-se esse combate quando empresário gananciosos, visando a aumentar seu lucro, submetem trabalhadores a condições degradantes, com extensas jornadas de trabalho em ambientes hostis. Foi o caso da fábrica têxtil de uma rede varejista no interior de São Paulo, onde foram encontrados imigrantes operários sob regime análogo à escravidão. Dessa forma, evidencia-se um crime contra a dignidade humana que precisa ser punido. Em virtude disso, nota-se um expressivo declínio da qualidade de vida dessa parte da população. Pois, as situações às quais é submetida consistem em práticas extremamente danosas à saúde e que podem até por a vida do operário em risco. O corte da cana nas usinas nordestinas, por exemplo, é feito, na maioria das vezes, por pessoas mal esclarecidas que, devido a isso, podem ferir-se com o manuseio das ferramentas da profissão. Assim, é evidente os perigos dessa prática abusiva na vida dos cidadãos. Diante disso, fica clara a existência de profissionais submetidos a condições análogas à escravidão, realidade que deve ser coibida pelo governo. Para tanto, compete a ele a fiscalização de fábricas e empresas, averiguando se o ambiente é ideal para o trabalho e multando aqueles que se distanciarem do padrão. Aliado a isso, ONG's podem cooperar, denunciando locais que cometem transgressões e abrigando as pessoas resgatadas dos mesmos. Dessa forma, ocorrerá uma melhora nas condições de trabalho da população brasileira, sem exageros por parte dos empresários.