A escravidão é um problema que, lamentavelmente, se faz constante na história da humanidade. Não é preciso voltar à época da Grécia e Egito antigo, nem mesmo à “Vera Cruz”, para ter-se isso como verdade, pois o Brasil continua enfrentando o que é chamado, agora, de “’escravidão análoga”. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz que o trabalhador é escravo quando sujeito a condições de vida e segurança precárias, tendo sua dignidade privada e sendo coagido e ameaçado, tornando-se, inclusive, um objeto comercial. Tais ocorrências ferem violentamente os direitos humanos. Assim, em estudos realizados no território brasileiro, notou-se concentração de escravos nas regiões de expansão agrícola, onde predominam os grandes latifundiários, que se recusam a abrir mão de seus “funcionários”. Para isso, buscam brechas na lei, a fim de continuarem usufruindo de um sistema que já foi, teoricamente, há muito extinto. Além disso, vê-se também que os escravos são, em grande maioria, pessoas que nunca tiveram oportunidades. São usualmente analfabetos – por consequência, facilmente manipuláveis -, e acabam sendo obrigadas a aderir ao trabalho braçal para conseguirem sua renda, que mal chega a ser a mínima. Visto o apresentado, é inegável a necessidade de extinguir completamente esta pratica exploradora. Para tal, o governo deve separar parte do PIB para investir em mais escolas, diminuindo a taxa de analfabetos. Por consequência, teremos mais profissionais capacitados em diversas áreas. Consoante a isto, o auxílio de ONGs, que fiscalizem o território brasileiro à procura deste crime contra a humanidade, acometendo multas a este ato brutal. Deste modo, tornaremos a escravidão, de fato, abolida.