A abolição da escravatura outorgada em 1888 no Brasil ofereceu à população a segurança de que o país não iria mais conviver com o trabalho exploratório. Porém, no Brasil ainda existem trabalhadores que se prestam a jornadas exaustivas e condições precárias de trabalho. Contudo, há quem diga ainda que o Brasil apresente uma boa política de combate ao trabalho escravo, mas os altos números de trabalhadores nessa situação, cerca de 45 mil desde 1995, nos fazem repensar acerca dessa situação. Certamente, uma das causas mais predominantes para que isso ocorra, é a falta de informação e a ausência de estudo e conhecimento por parte dessas pessoas. Nesse sentido, verifica-se que aproximadamente de 72% dos trabalhadores nessas condições não possuem nem ao menos o ensino fundamental completo. Com isso, essa ausência de informação dos trabalhadores ou falta de atitude da população e do governo para mudar isso, resulta em uma desvalorização generalizada do trabalhador. Pois a falta de fiscalização em relação a isso, fazem com que as empresas em os empregadores passem a banalizar e infringir os direitos dos trabalhadores, oferecendo salários muito baixos e condições precárias de trabalho. Portanto, nota-se a situação decadente em que se encontra a questão trabalhista no Brasil nesse sentido. Sendo assim, o governo federal deve criar um programa e um órgão especifico para esse problema em cada estado, para fiscalizar o máximo de empresas e estabelecimentos. As escolas também devem fazer a sua parte conscientizando jovens e crianças do trabalho escravo e dos direitos dos trabalhadores, realizando palestras e campanhas. O papel da mídia também é importante para divulgar e denunciar os casos de trabalho escravo.