No que tange as prerrogativas inerentes ao ser humano corroborada, em 1998, pela Constituição Federal, que lhes fornece o direito à saúde e ao bem-estar, tais direitos, são severamente deturpados pelo bullying, isto é, uma prática caracterizada pela discriminçao com o difente, presente no Brasil desde a colonização, evidenciado, por exemplo, na catequisação dos índigenas. Contudo, quase quinhentos depois, esse costume horrendo ainda perdura nas escolas brasileiras, o que explicita a importância de medidas significativas por parte do Poder Público e de setores da sociedade responsáveis pela formação de opinião. De fato, por mais que o Brasil utilize mecanismos de defesa judiciária que garantem direito aos cidadãos e promovem punições para os infratores, as consequências do bullying ainda mostra-se fértil na sociedade contemporânea brasileira: depressão, baixa autoestima e a fobia social, esclarecido por dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual afirmam que o número de índividuos depressivos cresceu 18% entre 2005 e 2015 devido ao bullying, no pior dos casos a depressao pode levar ao suícidio, o que realça a necessidade de se combater tal mazela social vigente na cultura brasileira que desrespeitam tais prerrogativas. Acresça-se, ainda, que diversas famílias, em face da desinformação acerca das consequências da prática do bullying para com a sociedade de maneira geral, com destaque para os adolescentes e crianças que se encontram em um momento de formação psicológica, descumprem sua função primordial de conciliar e direcionar seus descendentes com uma mentalidade mais coerente e aberta para novas concepções, como a importância de aceitar o diferente e torna-los cientes das consequências desse preconceito. Já no tocante a algumas escolas, Institutos formadores de opinião, a conscientização a respeito dessa problemátia também é negligênciada . Essa vulnerábilidade de conhecimento compartilhado contribui diretamente para a persistência dessa mazela social, conforme se constata pelo crescente número de depressivos no Brasil. Portanto, a fim de combater os empecilhos que a prática do bullying pode ocasionar, urge que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, palestras a serem divulgado nas redes sociais como o Facebook , twitter e Instagram, acerca dos malefícios,por exemplo, da depressão e problemas sociais oriundos de uma inferiorização sem motivo aparente para com a vítima, com o fito de controlar as consequências geradas por uma geração mal orientada. Já às escolas compete ampliar o debate social sobre a importância de se combater o bullying, por meio de palestras entre alunos e professores, em prol de contribuir com o avanço cultural e valorização dos direitos humanos no Brasil.