O processo casual ou planeado do desenvolvimento social apresentou uma importante conquista para a história da humanidade, porém, possibilitou a ocorrência de depreciações sociais. O século XVIII foi marcado pelo episódio da Revolução Industrial que caracterizou um período de modificações comerciais e comunitárias pela constante mobilização dos operários até os locais de trabalho. A mão de obra infanto-juvenil, assim como a exploração sexual de jovens foi intensificada, como consequência do aumento da pobreza e dificuldade financeira das famílias. Assim como no século XVIII, a sociedade atual vivencia a exploração sexual infantil que mascara um agrupamento social com falhas administrativas e educacionais. Outrossim, muitos países no atual momento vivenciam tais problemas, como a exploração sexual infantil, pelo fato de ilustrar as mazelas sociais. A violação dos direitos sexuais é uma exploração do corpo e da sexualidade do indivíduo que é ocasionado pelo uso da força ou por outra forma de coerção. As principais vítimas da violência sexual são crianças e adolescentes que dispõe de uma mentalidade frágil por estar num processo de desenvolvimento físico, psicológico e social. A violação pode ter início no ambiente intrafamiliar quando há uma relação de parentesco entre a vítima e o agressor ou com qualquer desvinculo da convivência familiar. A fragilidade da estrutura educacional básica e a falha na construção dos lares são alguns dos aspectos primitivos que ocasionam tal problematização. É indubitável que as sociedades que vivenciam a violência cotidianamente, elevados índices infracionários e fragilidade na formação do corpo familiar são as que mais presenciam a violência sexual infantil e afins. No Brasil, consideram-se como pontos críticos para essa problematização os estados de Minas Gerais, Pará e Bahia, onde 90% do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) caracterizam-se como muito baixo ou médio. Segundo dados apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a exploração sexual infantil se intensifica quando há prostituição de adultos - que acabam refletindo essa realidade ao ambiente familiar -, locais com baixa luminosidade e carência de infraestrutura e segurança, pois facilitam a ocorrência dos maiores índices de violência nacional. Entende-se, portanto, que a exploração infantil é uma realidade social que deve ser combatida pelas entidades públicas e pela população. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar novos projetos de lei que apresentem punições aos responsáveis pelo abuso sexual infantil e intensificar a seguranças nos locais mais frágeis. Juntamente às competências estaduais e governamentais, incentivar a criação de instituições educacionais para desenvolver nos indivíduos atuantes da sociedade, a crítica ao combate à violência, assim como intensificar os direitos básicos a educação escolar. Unidos a esses poderes, vincula-se os mecanismos tecnológicos, como os canais abertos de televisão que por meio de campanhas publicitárias sensibilizariam a população sobre a atual problematização para estimular a denúncia em casos de abuso sexual. Dessa forma, esse problema social será gradativamente solucionado.