Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 14/09/2017

Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Brasileira assegurem o direito das crianças e adolescentes em leis, os casos de exploração sexual ainda perduram no Brasil. Sabe-se que a família é a base para a formação de um individuo e a ela cabe dar proteção e amor. Entretanto, muitas vezes esses membros familiares tiram vantagem da vítima para si mesmos, abusando sexualmente ou as prostituindo. Não existe local para a ocorrência da exploração sexual, podendo ser feito tanto nas ruas como dentro do próprio lar da vitima, chamado de abuso intra-familiar. Segundo balanço feito pelo Disque 100 a cada hora são registrados quatro casos de exploração sexual infantil. Desse modo, nota-se que as crianças são os principais alvos devido sua ingenuidade, fragilidade e o medo da denuncia por crença de que ninguém acreditaria. Ademais, a internet facilitou que ocorra o abuso das crianças, principalmente por chats de conversa, em que o agressor pode se passar facilmente por um amigo ou por outra criança para tentar obter informações ou fotos de cunho sexual da vítima. Muitos jovens que buscam ajudar suas famílias ou até sustentar seus vícios buscam a prostituição. Sendo, muitas vezes, agenciados pelos pais, tal fato é decorrente da falta de estrutura e apoio familiar, em que os membros da família não cumprem o seu papel, deixando faltar as crianças, comida, educação e carinho. De acordo com a UNICEF, mais de 250 mil crianças são vítimas da exploração sexual no Brasil, sendo que esse mercado só perde para o de drogas e armas. Portanto, segundo o que foi exposto, nota-se que é imprescindível que o Poder Executivo patrulhe intensamente as ruas, bordéis e motéis prendendo os agenciadores de programas e mandando as crianças e jovens para abrigos. Outrossim, é importante colocar esse tema na grade curricular das escolas, sendo isso feito pelo Ministério da Educação, para que as crianças entendam desde cedo a importância da denúncia a familiares ou até a polícia. Assim como, cabe os pais a vistoria do que a criança ou adolescente acessa nos seus computadores ou com quem conversa.