Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 10/09/2017

Segundo o Disque 100, canal para relatar casos de violência de direitos humanos, cerca de 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes aconteceram no Brasil entre 2012 e 2016. Tal dado confirma que a exploração sexual infantil acontece e deve ser findada, haja vista que o papel da criança na sociedade é divertir-se, ser educada tanto pela escola quanto pela família e não ser parte integrante do trabalho informal. No âmbito da exploração sexual infantil, geralmente, há um aliciador. Esse termo denomina aquela pessoa que, por meio de falsas promessas, conseguem persuadir as crianças e os adolescentes, no entanto, esses jovens acreditam no aliciador e são imersos no mundo da exploração sexual. Conquanto, isso acontece devido à ingenuidade da juventude brasileira, que é o resultado da falta de abordagem desse tema tanto nas escolas quanto no meio familiar das próprias vítimas. Além disso, o que corrobora com a ocorrência desse trabalho informal é a falta de fiscalização e a branda pena que os criminosos devem cumprir caso sejam detidos. Por fim, as campanhas de conscientização e de divulgação do disque denúncia são diminutas além de serem insuficientes e, como consequência, muitos casos de exploração sexual infantil não são denunciados, já que boa parte das vítimas e das pessoas que presenciam esses casos não sabem o que fazer frente a essa realidade. Fica evidente, portanto, que a Secretaria de Direitos Humanos deve ampliar as campanhas de conscientização e de divulgação do disque denúncia e, a Polícia Federal juntamente com o Conselho Tutelar deve fiscalizar, minuciosamente, cada caso denunciado, com o objetivo de atenuar tais situações ilegais. Ademais, o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas, ministradas por psicólogos, que abordem o tema supracitado tanto para os jovens quanto para seus pais, destacando o papel do aliciador. Essas palestras têm o intuito de fazer com que as crianças e os adolescentes saibam como proceder frente a um criminoso e, com isso, não entrarão na esfera da exploração tão facilmente.