Criado em 1990, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) se apóia na constituição de 1988, e em documentos como o Regime de Beijing e a Declaração do Direito da Criança, com o intuito de regulamentar os direitos dos jovens. Contudo, ainda hoje o Brasil enfrenta muitos problemas nos quais, por vezes, a lei acaba por não ter extensão àqueles que necessitam dela, sendo a exploração sexual uma adversidade que afronta o país. Uma criança não tem poder de decisão para se prostituir, mas pode ter seu corpo explorado por terceiros quando aliciada a isto, seja pela situação de pobreza extrema a qual vive, seja por maus tratos e abusos sexuais no âmbito familiar ou por um terceiro que a coage ou ilude com falsas promessas. Deste modo, esta exploração é caracterizada pela objetificação do indivíduo, o qual fica exposto à diferentes formas de violência, como o próprio trabalho forçado. Outrossim, a internet não se evidencia como um território, não podendo ser regrado. No entanto, este é um meio de acesso amplo da população e no qual as crianças também estão envolvidas, podendo por vezes ser enganadas por mentes maquiavélicas que se aproveitam da falsa segurança da rede para persuadir os mais ingênuos, fazendo com que estes, por vezes, forneça-lhes material pornográfico. Nesse sentido, cabe aos pais monitorar e aconselhar seus pequenos com relação ao meio cibernético, haja em vista a vulnerabilidade destes. O governo deve, portanto, investir amplamente na expansão da segurança, com órgãos eficientes, como o Ministério Publico Federal que visa garantir os direitos dos cidadãos e age, por meio de quebra de sigilo autorizada pela Justiça, para encontrar os aliciadores em sites de busca ou de relacionamentos. Ademais, a mídia deve fazer propagandas que divulguem os meios nos quais é possível denunciar crimes de exploração sexual. Por fim, a população deve se manter alerta e procurar zelar pelas crianças, tendo a consciência da dependência destas e indo em busca dos direitos por elas adquiridos.