A exploração sexual infantil ainda é muito presente no Brasil, liderando o número de casos da América Latina; ratificando os seguintes versos da música de Renato Russo, “Ninguém respeita a Constituição” e “Que país é esse? ”. Tal problema atinge os menos favorecidos os quais recebem uma sentença pela desigualdade, entretanto, hoje tenta-se erradicá-lo. A concentração de renda explicita muitas vezes atitudes desumanas, neste caso trazendo consequências aos menos abastados, em especial as “nossas crianças”. Isso torna-se bem evidente no Nordeste, onde há grandes latifundiários, a Zona da Mata cada vez mais enriquecida pelo turismo e o Sertão transformando-se em sinônimo de escassez. Assim, disparidade econômica facilita que as mais ingênuas sejam levadas à cidade com promessas falsas, convertendo-se em meios de atração, conferindo a esta região o maior número de casos dentro do Brasil. Contribuindo também no fortalecimento do clichê: “os pobres ficam cada vez mais pobre”, pois os atingidos raramente conseguem superar, tanto psicologicamente quanto no financeiro; já que alguns continuam nesta vida ou atingem um emprego mal remunerado. Apesar disso, há um pequeno progresso à proteção e ao combate à exploração sexual. Começa por ressaltar a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, o dia 18 de maio como o Dia Nacional a esta luta. A própria Constituição de 1988 garante no Art.3º uma sociedade livre, justa e, solidária, no Art.6º o direito à infância e assistência aos desamparados. A fim de aplicá-los surgiu uma nova lei, constando a obrigatoriedade de estabelecimento, de frequência pública, fixarem uma placa divulgando o Disque 100, atendimento específicos em receber denúncias de violações aos direitos humanos. Conforme os dados vislumbram-se uma tentativa estatal de diminuir os números de tais ocorridos. É inegável, portanto, a falta de equidade, as adversidades causas por esta ausência como também uma busca em perpassa-las. Cabe a todo setor judiciário iniciar investigações mais densas, objetivando a total aplicabilidade constitucional. As redes de massas, a exemplo TV Globo, SBT e Record transmitirem uma intensa propaganda persuasiva contra esse mal. O SUS deveria continuar por meio de um projeto de tratamento psicológico aos sofredores. Por conseguinte, poderia trocar os versos da música por “Todos respeitam a Constituição” e “O país é nosso”.