O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado para defender os direitos de seu público-alvo, defendem que esses tenham direito à dignidade e à proteção. Neste sentido, devem-se eliminar a vulnerabilidade consumida na inocência, principalmente, quando se tange a esfera íntima. Não obstante, a insuficiência das sanções legais e da atuação dos órgãos competentes cria um ambiente propício para a exploração sexual infantil. Nesse sentido, medidas remediadoras se fazem necessárias. No Brasil, a exploração infantil já se apresenta como um grave problema. É possível concordar com tal informação ao avaliar a pesquisa feita pelo site Rede Brasil Atual, aonde o Brasil somou pelo menos 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes entre 2012 e 2016. No cotidiano, a criança, muitas vezes imatura, acredita em falsas promessas e depois terminam sendo controladas e abusadas por aliciadores. Existe uma série de fatores que podem favorecer esse tipo de violência, além da condição de pobreza. Entre eles encontramos questões de gênero, étnicas, culturais, a erotização do corpo da criança e do adolescente pela mídia consome de drogas, disfunções familiares e baixa escolaridade. Nessa perspectiva, deve-se combater a atuação de pessoas de má fé que se utilizam das facilidades do meio virtual e exploram os defeitos da educação e da fiscalização do Estado para desdobrarem suas ações em tão frágeis personagens. Em suma, medidas são necessárias para resolver o impasse. As mídias como formadora de opnioes, devem criar campanhas que tratam assuntos delicados como a violência sexual infantil com mensagens fortes. Mostrar para a sociedade que ‘nem toda criança espera com alegria o beijinho de boa noite’, capazes de chocar e assim surtir realmente o efeito que delas se espera; a conscientização das pessoas. Ademais, O Estado também deve elaborar leis mais punitivas com o objetivo de desmotivar a prática e impedir, por meio de tratamentos psicológicos, que esses indivíduos voltem a cometê-la.