A exploração sexual infantil é um dos desafios presente no cotidiano de muitos brasileiros. Dessa forma, 67,7% das crianças são do sexo feminino contra 16,52% dos meninos, segundo o site Rede Brasil Atual. As possíveis causas dessa problemática é a falta de diálogo presente na família e a mídia. Primeiramente, a instituição familiar tem um papel importante na formação da pessoa e molda o indivíduo para viver em sociedade, segundo o sociólogo Émile Durkheim. Nesse sentido, divido a urbanização e a atuação da mulher no mercado de trabalho, as crianças e adolescentes estão sendo deixados de lado, pois, na maioria das vezes, seus pais estão no trabalho. Dessa forma, a tecnologia entra no cotidiano das pessoas e nas instituições, com isso, os menores de idade são influenciados por outros seres humanos nas redes sociais, como Facebook. Consequentemente, marcam encontro com indivíduos estranhos, sem o consentimento dos pais, e acabam sendo explorados sexualmente. Além desse problema, a mídia por meio de rádio e televisão, apenas relata os fatos acontecidos por exploração sexual infantil e que, na maioria das vezes, deixam os pais em apuros, mas a contrariedade é que os responsáveis não sabem lidar com as crianças exploradas. Dessa forma para eles seus filhos são protegidos e acreditam que nunca vão acontecer com os pequenos. Consequentemente, eles vivem no mundo da utopia, segundo o filósofo Thomas More, pois não enxergam a maldade nas pessoas próximas como amigos e familiares. É notório, portanto, que a violência sexual infantil precisa ser combatida. Nessa perspectiva, é necessário que a mídia relate o perfil dos criminosos por meio de televisão e rádio, durante o horário nobre, a forma deles agirem e os primeiros sinais da exploração na criança, a fim de auxiliar pais e mestres na identificação da violência. Por último, é preciso que a instituição escolar por meio de programas como "escola da família" promova atividade de aproximação entre pais e filhos como gincanas, campeonatos, e de alerta como palestras e conversas com psicólogos,feito pelo estado, com o objetivo de aumentar o diálogo, confiança, amizade entre os membros da família.