O mundo passou por diversas transformações no último século, está cada vez mais rápido, exigente e globalizado; vemos pessoas se perdendo a cada instante, crianças querendo ser adultas cada vez mais cedo. A ingenuidade presente nas mesmas é corrompida de diversas formas. Ser criança não é mais bom. A exploração infantil aparece de diversas formas, entretanto, a sexual é uma das que se mantém forte mesmo com as proibições. Enganar um jovem é muito mais fácil do que ludibriar um adulto; dessa forma, os aliciadores aproveitam-se de pequenas coisas, uma família desestruturada, a falta de informações ou até mesmo da internet. Os aliciadores são na maioria das vezes pessoas para quem o mundo fechou as portas, que encontrar nesse ramo uma forma de sobreviver. Passam por cima da ética, e fazem desse trabalho seu ganha pão. Uma organização difícil de ser derrubada, a qual por não afetar toda a população, ou agradar parte dela, acaba sendo deixada de lado. Podemos concluir que para haver a redução da exploração sexual o caminho será árduo, mesmo que já existam campanhas de conscientização e a obrigação das crianças frequentarem a escola; as mesmas podem ser intensificadas. Além disso, um programa de inclusão social para os aliciadores, durante e após a prisão facilitaria seu retorno e integração a sociedade.