Precious, um filme considerado Cult pelo fato de abordar a história de uma adolescente, pobre, negra, fora dos padrões de beleza e “criada” por uma mãe fria, manipuladora, sangue-suga, que a culpa por ter sido estuprada por seu pai. Ou seja há muitas crianças e adolescentes que são abusadas sexualmente no Brasil e isso é um problema educacional que gera abalos físicos e psicológicos. A cada uma hora quatro casos são notificados pelo disque 100, e nos últimos 4 anos houve 175 mil denúncias de exploração infanto-junenil. É assustador o número, pois muitas delas estão fora da escola sendo persuadidas por estranhos e até mesmo familiares. Muitas vezes a denúncia vem de modo anônimo, seja por vizinhos ou pessoas que estão circulando nas ruas que vêem tal atrocidade em plena luz do dia. Muitas dessas crianças relatam que precisam disso para alimentar a família, quando na verdade são forçadas e obrigadas à aniquilar a própria infância. Contudo caminhamos lentamente em direção a uma solução para o problema. A manipulação desses adultos sobre essas crianças denotam a normalidade ou o argumento de que antigamente criança “trabalhava” para ajudar em casa, porém vivemos em uma atualidade bem diferente. Vemos crianças sendo exploradas em condições deploráveis, pais que não dão à mínima, não as incentivam, espancam, torturam e fraudam o amor paterno/materno para conseguir lucros enquanto estão dentro de casa alimentando seus vícios com uma verba corrompida. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O ministério da Justiça devem intensifar leis que regem à notoriedade e a dignidade infanto juvenil, os programas publicitários em parceria com o governo devem criar comerciais mostrando as consequências da exploração sexual infantil, a própria prefeitura do munícipio deve criar mobilizações junto com o conselho tutelar para prevenir menores em situações como essas e nas escolas professores devem abordar o assunto e pedir para que qualquer criança tome noção de que isso é errado e que a própria infância corre o risco de ser degradada. É como Kant sempre dizia “ O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Não queremos ouvir “ Por favor não me ame, o amor nunca fez nada por mim. O amor me bate, me faz sentir sem valor”, queremos que as nossas crianças se sintam amadas e respeitadas como deveriam.