Entre todas as violências, a que mais causa repúdio é a violência sexual infantil. Entretanto, por mais que haja repúdio, esse tipo de violência é recorrente. Para que essa situação seja contornada, é importante que se tenha um outro olhar em relação à quem tem prazer sexual por criança. Além disso, a criança deve ser informada sobre esse quadro. Em se tratando do abusador, em nossa sociedade, o pedófilo é visto como um monstro, fazendo com que ele seja silenciado. E isso só aumenta o problema porque silenciado ele não busca ajuda e seu prazer continua. Dessa forma ele se torna um possível consumidor desse tenebroso mercado sexual de crianças exploradas. Agora em relação à criança, se ela se ver culpada da exploração sexual sofrida, ou entender que é uma situação normal, ela pode deixar de denunciar, fazendo assim com que esse quadro se perpetue. Nesse sentido, é importante que ela seja informada dessa situação, para que tenha consciência de que isso é errado, e assim tenha um papel ativo no combate à exploração, denunciando. Como visto, a exploração sexual infantil é recorrente. Diante disso, o Ministério da Educação deve garantir que nas escolas o assunto seja ministrado através de palestras, cartazes incentivando a denúncia através do disque 100 devem ser distribuídos em edifícios públicos, e pedófilos devem ser vistos não mais como monstros, mas sim como doentes e estimulados a irem ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para que sejam curados desse prazer doentio.