A telenovela "Salve Jorge" exibida pela TV Globo, mostrou diversas personagens que receberam propostas inaceitáveis para trabalharem na Turquia e elevarem seus padrões de vida. Mas isso não passava de um grande truque de aliciadores, pois, quando chegavam no país eram exploradas sexualmente. Com base nisso, o mesmo caso é recorrente a crianças e adolescentes, e com uma facilidade maior, já que esses não possuem um maturidade desenvolvida, entrando nas armadilhas de delinquentes. Entre 2012 e 2016, pelo menos 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, ocorreram no Brasil, isso, de acordo com um balanço efetuado pelo "Disque 100". No entanto, é cabível salientar que os números não estão em sua totalidade, dado que muitos acontecimentos não são denunciados devido o silenciamento da população, gerando uma certa contribuição para tais atitudes, em razão de um jovem não ter plena condição de desvencilhar-se de tal quadro, porque além de ser atraído por promessas, são ameaçados pelos agressores, consolidando, desse modo, uma certa eficácia no crime. Em demasia, um experimento social promovido por um canal no "YouTube", conduz um garoto desacompanhado em uma praça e ele pergunta a diversos indivíduos ao redor, se viram determinado homem que supostamente conheceu pela internet e que iria encontrá-lo ali. Porém, muito das pessoas abordadas acharam graça da situação e nem sequer tomaram uma atitude, sendo que no mesmo local havia um posto policial. Por conseguinte, a internet é o meio mais utilizado para criminosos iniciar o ato. Em sua maioria apropriam de perfis "fakes" e criam relação de contato com as crianças e adolescentes que possuem uma imensa facilidade de estarem conectados por meio de aparelhos tecnológicos. Assim sendo, o alvo perfeito para concluírem suas ações. À vista disso, o Brasil não se pode calar, e as denúncias tem de ser efetuadas por toda a nação pelo Disque 100, sem receios, porque as marcas e traumas carregados pelas vítimas prejudicam um grande progresso pessoal. Ademais, cineastas e ilustradores brasileiros como "Maurício de Souza", devem adentrar o assunto em gibis e desenhos animados, como "A Turma da Mônica", de modo que as crianças tenham um entendimento maior acerca da problemática, mediante a algo que prenda sua atenção. Concomitantemente, os responsáveis devem dialogar com seus filhos usando os meios supracitados como exemplo, para consolidar a percepção dos pequenos. Além disso, os pais devem estar sempre atentos ao tipo de conteúdo que o filho acessa, para ter um controle maior das pessoas que possa ter vínculos. Por fim, os desenvolvedores de redes sociais como o Facebook, devem disponibilizar às redes uma plataforma especial para menores de 18 anos, havendo uma regulamentação e apropriação para os jovens. Desse modo, poderá atenuar-se uma situação tão recorrente no Brasil, livrando os pequenos de grandes vilões.