Título da redação:

ESCRAVISMO SEXUAL INFANTIL

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 24/09/2017

Crianças em pânico, crianças traumatizadas ou acostumadas, crianças exploradas.... Quem sabe esse era o legado que Brás Cubas não queria deixar para os filhos que não teve, um legado de miséria e repugnância. Apesar de parecer coisa do século passado, a exploração sexual de crianças continua evidente no Brasil. A princípio, aliciadores aproveitam-se da vulnerabilidade infantil para explorar crianças. Entretanto, não é só as crianças que são vulneráveis, mas seus pais também. Nesse sentido, segundo Elizabeth Gomes do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual, a exploração se alimenta a partir da pobreza, desigualdade social e impunidade. Além disso, pode-se apontar como outra vulnerabilidade dos pais a ignorância, que os leva a confiarem seus filhos a estranhos ou a não perceber a situação de exploração que a criança está passando. Pode-se afirmar, destarte, que a falta de informação aliada à pobreza torna os filhos desses pais suscetíveis à exploração sexual. Ademais, o Brasil é reconhecido internacionalmente pela suja fama de ser o país da prostituição e da exploração infantil, o que atrai estrangeiros para o turismo sexual, concentrado principalmente na região Nordeste do país. Embora seja um dos crimes que mais causa repugnância na população, as redes de prostituição de crianças seguem existindo. Desse modo, não é incerto afirmar que falta da população vigilância, pois segundo a Constituição vigente é dever de todos assegurar às crianças o direito à vida e de serem livres de qualquer tipo de exploração. Fica claro, portanto, que as crianças urgem ações governamentais, as quais devem ser concentradas em regiões específicas do país, ou seja, onde há pobreza e no Nordeste. Nesse aspecto, para que os problemas sejam suprimidos, o Governo Federal deve investir em propagandas midiáticas e conceder verbas aos governos municipais para que estes possam destiná-las a palestras sobre conscientização nas reuniões escolares, nas quais os pais estão presentes. Outrossim, a Polícia Civil deve organizar-se contra a exploração sexual infantil, efetuando operações e, também, distribuindo cartazes sobre o assunto em motéis, bares e bordéis. Desta maneira, crianças poderão ser libertadas de seus regimes escravistas e retomar a inocência que lhe foi devastada.