Brincar de boneco (a), jogar vídeo game, assistir desenho, se divertir, ingressar em uma instituição de ensino, é fundamental para a formação futura de muitos, entre eles, as crianças. Entretanto, no Brasil, crianças e adolescentes perdem sua infância por conta de aliciadores que conseguem atrai-las com falsas promessas aproveitando de sua ingenuidade para explora-las sexualmente. Nesse sentido, na maioria das vezes acontece em famílias de baixa renda por não conhecer seus direitos, ficando a mercê desses delinquentes. Segundo Monteiro Lobato em seu conto “Negrinha”, uma criança que não sabia o que era brincar de boneca, destaca-se no século XXI, pois os pequenos estão perdendo sua inocência sendo alvo de exploração sexual. Dessa forma, os aliciadores retiram o que provavelmente seria o bem maior para um pequenino, sua infância. De acordo com o canal que divulga casos de violação aos direitos humanos (Disque 100), relata que cerca de 175 mil casos de violência sexual contra jovens aconteceram entre 2012 a 2016, Sendo em sua maioria dos agressores homens com aproximadamente 62%, tornando-se um dado preocupante, levando nossa futura geração com maior índice de ocorrências a exploração sexual de menores. Convém, portanto, como medida mais ampla, a sociedade deve mudar a sua postura em relação à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio de conversas e debates em seus próprios núcleos familiares, incentivando e promovendo maior conhecimento aos seus filhos ,com o intuito e inibir futura sondagem desses criminosos. Além disso, como ação especifica, precisa denunciar esses delinquentes sexuais ao Conselho Tutelar através do disque 100, para que essas barbaridades possam diminuir em uma porcentagem considerável. Desse modo, ficar tento é fundamental, denunciar é essencial.