No dia 18 de maio foi concebido o dia ao combate a exploração sexual de criança. A criação dessa data foi motivada após uma criança ser sequestrada, violentada e assassinada e seus agressores terem sido impunes desse crime. A partir desse acontecimento, o governo e a mídia organizam campanhas de conscientização para combater esse tipo de violência. Embora haja engajamento desses dois agentes, ainda existe uma falta de políticas públicas e deve-se levar em consideração que a taxa de denúncias ainda é inferior em relação ao que de fato acontece. É elementar que se leve em consideração, que esse tipo de exploração sexual infanto-juvenil ainda é um tabu na sociedade brasileira. Isso acontece pelo fato de levar questões que são moralmente inapropriadas, como os diversos tipos de maus tratos a crianças. Visto que esse fato não é discutido entre os núcleos sociais, muitos casos acabam não sendo denunciados pela falta de conscientização que acontecem a partir desse diálogo. Com isso, o assunto sobre o proveito sexual dessas crianças acaba tendo pouca visibilidade nos noticiários e, consequentemente, na casa da família brasileira. Apesar dos diversos avanços jurídicos acerca dessa problemática feito pela comissão de enfrentamento no Ministério dos Direitos Humanos, ainda falta que haja uma mobilização dentro das comunidades brasileiras. Uma vez que essa exploração acontece muitas das vezes dentro do próprio núcleo familiar, seja um parente que tenha problemas psiquiátricos ou até de um novo parceiro(a) do(a) progenitor(a) ou de alguém próximo da família, de modo que quando é descoberto o crime, acaba -na maioria das vezes- sendo ignorado e silenciado pela família. Torna-se evidente, portanto, o quão importante a criação de políticas públicas e mobilizar a sociedade para que denuncie essas explorações uma vez que percebida. Diante disso, a escola deve visualizar atentamente seus alunos a partir de percepção de alteração de humor e outros problemas psicólogos; o governo juntamente com o conselho tutelar realizar palestras em comunidades para que haja um maior diálogo desse tema entre os cidadãos. Erradicar essa exploração é uma processo de longo prazo, visto que a sociedade presente ainda é bastante conservadora, porém com o governo e o Ministério dos Direitos Humanos cada vez mais presente dentro da família brasileira, é possível colocar a criança no lugar que ela deve ficar: em casa, na escola e aproveitando o melhor da infância.