A exploração sexual é quando crianças e adolescentes são usados com a intenção de se obter lucro ou benefício de qualquer espécie. No dia 18 de maio de 1973, no estado do Espirito Santo, uma criança foi raptada, estuprada e morta. Desde então, neste dia é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Infantil. Logo, pode-se afirmar que há meios de pugnar essa problemática. Uma das formas de pelejar essa temática é conhecer mais sobre o assunto abordado. Em virtude disso, é preciso traçar o perfil do aliciador, normalmente homens ou mulheres mais velhos que exerçam certas influencias sobre o menor. Estes influenciadores podem ser professores, líderes religiosos, cuidadores, empregadores ou até mesmo familiares. Haja vista isso é imprescindível que pais e educadores expliquem e ensinem esses jovens a não aceitarem doces ou dinheiro em troca de carícias no agressor. Por conseguinte, é fundamental que os responsáveis e educadores fiquem atentos a mudanças bruscas de comportamento de seus filhos ou alunos. Isto é importante, pois perturbações durante o sono, a diminuição ou o aumento do apetite, a redução no desempenho escolar, podem ser sinais desse abuso ligado a prostituição de menores de idade, pornografia, tráfico de mulher ou ao turismo com motivação sexual. Sendo assim, é necessário que a sociedade “abra os olhos” para esses indícios. Portanto, como diz a Secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudia Vidigal, “Esse crime deve deixar de ser naturalizado e banalizado e passe a ser tratado como de fato ele é, um crime hediondo, com penas duras e rígidas.”. Dessa maneira, é de extrema relevância criar um relacionamento aberto entre pais e filhos, ser seletivo quanto as pessoas que participam da vida desses menores, procurar o Conselho Tutelar sobre qualquer suspeita. Outrossim, o sistema judiciário precisa criar penas mais severas contra esses oportunistas infantis.