Título da redação:

A exploração da dignidade infantil

Proposta: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 01/10/2017

Nos últimos anos, o Brasil tem apresentado um número crescente de casos de exploração sexual infanto juvenil. Esse problema social gera graves consequências para a formação de futuros cidadãos aptos à vida em comunidade. Considerando que as denúncias remontam a milhares por ano, e que as vítimas diretas são, em sua maioria, crianças, essa é uma problemática que não vem sendo tratada com a devida atenção. Desde a Antiguidade, a exploração dos mais vulneráveis sempre foi uma realidade socialmente vivenciada, e atualmente, em pleno século XXI, com os Direitos Humanos garantidos pela Constituição Brasileira, o mesmo ainda acontece. A exploração sexual infantil tem, na maioria dos casos, a finalidade de obtenção de lucro por parte dos aliciadores, estes que acabam usufruindo, de uma forma maléfica e egoísta, da facilidade de manipulação das crianças. Esta facilidade de manipulação é gerada pela grande marginalização infantil. Crianças que vivem fora de uma estrutura familiar, e com a atual deficiência educacional e de integração social por parte do governo, possuem uma desestruturação e uma natural falta de experiência que as deixam demasiadamente vulneráveis às ações dos aliciadores. A impunidade dos criminosos também contribui para o aumento deste tipo de violência. Em complemento ao deficiente conjunto de leis que punem este nível de criminosos, está a baixa execução de tais leis, deixando os aliciadores com uma grande liberdade de atuação. Para amenizar efetivamente este problema, cabe à mídia prestar mais apoio às campanhas publicitárias de conscientização e estímulo à denúncia. O governo também deve, do nível Federal ao Municipal e em parceria com ONG's e órgãos autônomos, investir na democratização da educação, para atenuar a camada marginalizada. A punição aos criminosos, por parte do governo, também deve ser reforçada. Com estas iniciativas, a dignidade das crianças começará a receber a devida atenção, e o futuro da sociedade não será condenado.