Estabilidade. Essa palavra define o objetivo de vida da maioria dos trabalhadores. Contudo, atualmente, diversas crises afetam todo o país, tornando esse sonho cada vez mais distante. Essas dificuldades levam muitos a procurar por outros meios de sustentar sua família, nem sempre relacionados a formalidade, fato que preocupa a trabalhadores e governantes em todo o Brasil. Qualquer pessoa já viu em noticiários, ou até presenciou, a repressão do Estado contra vendedores ambulantes. Esse trabalho, muitas vezes, usado como saída de emergência dos desempregados não é compatível com os interesses do Estado. Todavia, em meio a um mercado ,cada vez, mais instável e competitivo não restam opções ao trabalhador, que busca apenas escapar da crise. Entretanto, não apenas a economia é afetada com esse problema. A vida das gerações futuras também entra em jogo nesse contexto. Com finanças incompatíveis com a sobrevivência, o número de adolescentes que largam a escola para trabalho só aumenta. Isso afeta diretamente a vida profissional futura do indivíduo, não ajudando nem a ele, nem à economia. Prova disso, é o estudo Aprendizado em Foco, realizado pelo Instituto Unibanco, que mostra a diferença salarial entre empregados com Ensino Médio e com Ensino Fundamental sendo de até o dobro do salário. Visto isso, portanto, podemos notar que diversos fatores são alterados com as instabilidades do mercado de trabalho. Sendo assim, esse não é um problema que será resolvido no próximo governo, mas é essencial dar os primeiros passos. Pesquisas podem ser realizadas, para que com base nelas, sejam propostas leis de alterações nas legislações, permitindo melhoras na economia e assim e diminuindo a necessidade do trabalho informal. Através de campanhas, a mídia pode alertar sobre a importância da escolaridade, que juntamente, com a melhora econômica diminuiria a evasão escolar por motivos laborais. Todas essas mudanças só serão possíveis com o diálogo, entre os governantes e a base do mercado, a população.