A terceira Revolução Industrial modificou profundamente as relações de trabalho existentes, obrigando as pessoas a se qualificarem em um universo mais amplo de funções. Nesse contexto, a competição e o desemprego tornaram-se elementos comuns na vida de muitos brasileiros.Desse modo, é válido analisar os impactos da intensa mecanização do processo produtivo e do neoliberalismo econômico. Em primeiro plano, cabe considerar que o meio técnico-científico informacional trouxe grandes avanços ao processo produtivo brasileiro,contudo, deixou o mercado de trabalho ainda mais restrito. Nesse novo cenário, a necessidade de uma mão de obra abundante se reduz,com a presença das máquinas, e os postos de trabalho são destinados àqueles com qualificação o suficiente para acompanhar o avanço tecnológico. Dessa forma, o índice de desemprego assola a vida de uma parte da populção e o mercado informal cresce no país. Ademais, é importante perceber a participação do modelo econômico vigorante no Brasil atualmente - o Neoliberalismo. Tal padrão introduziu a terceirização, a qual isenta o contratante de maiores responsabilidades em relação aos trabalhadores terceirizados.Assim, estes têm seus direitos e ações de seus sindicatos limitadas. Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para a diminuição dos impactos negativos do modelo flexível de produção. Desse modo, as ongs podem atuar, por meio de programas, os quais promovam a qualificação de trabalhadores de baixa renda e os ajudem na reinserção no mercado de trabalho. Além disso, o governo federal brasileiro pode agir, aumentando o vínculo do contratante com o terceirizado, obrigando aquele a assumir os custos dos cuidados médicos destes, em casos de lesões no exercício do trabalho.