Deus ajuda quem cedo madruga. Todavia, milhares de brasileiros desempregados não têm motivos para acordar cedo, visto o cenário de crise pelo qual o país passa. Nesse sentido, Estado e população devem cooperar para mudar o panorama do mercado de trabalho, que deixa a economia em saldo negativo. Em primeiro lugar, é valido destacar que a maioria da população brasileira possui baixo nível de escolaridade. Esse fato resulta em uma grande parcela da população exercendo atividades nos setores primário, secundário e terciário da economia. Indubitavelmente, esses trabalhadores são mal remunerados, em função do grande exercito de reserva, o que os torna incapazes de manter o mercado que eles mesmos geram. Além disso, é possível evidenciar a ineficiência do Estado brasileiro em formar mão de obra qualificada e especializada. Isso é comprovado pelos altos índices de evasão em cursos superiores, que já possuem número limitado de vagas, e beira 20% segundo o ministério da educação (MEC). Como resultado, os cargos com maiores remunerações, correspondentes ao setor quaternário da economia, ficam fora do território tupiniquim. Portanto, visando contornar essa situação, população e Estado devem agir juntos. Isso pode ser feito por meio de investimentos em polos tecnológicos e centros de pesquisa, que atrairão profissionais bem remunerados do exterior para manter o mercado; e aumentar o número desses, formados no Brasil, para não haver a necessidade de continuar importando. Assim a economia cresce, o país se desenvolve e o cenário do mercado muda.