Perante a Terceira Revolução Industrial , iniciada em 1940 , surgiram novas oportunidades de trabalho , necessitando-se de maiores formas de qualificação em massa , buscando dessa maneira tirar os indivíduos da informalidade . Porém , diante da atual crise econômica brasileira a estrutura empregacional entra em um declínio constante. A teoria do capital humano , afirma que para um país se desenvolver , ele precisa investir em educação , gerando consequentemente produtividade . No Brasil , essa linha de raciocínio foi seguida , evidenciada pela criação do chamado sistema S, onde a oferta de cursos profissionalizantes é organizada pelo Pronatec . Em 2013 houve 5,5 milhões de matrículas neste sistema , segundo o MEC , inserindo um grande contingente de pessoas no mercado de trabalho e na formalidade . Contudo , no ano de 2015 e 2016 o país se vê diante de uma nova crise econômica , que abala toda a chamada pirâmide social , ou seja , da elite à classe periférica , ocasionando o "inevitável" desemprego, além da queda salarial dos trabalhadores ativos . Para a OIT , o desemprego no Brasil será de 7,7% em 2016 e 7,6% em 2017 , sendo esta situação provocada especificamente pela falta de investimentos nos ramos industrial e empresarial , que são os maiores demandadores do país. Portanto , por mais que se qualifique um indivíduo , este não terá nenhuma garantia de emprego , por conta da atual situação econômica . Diante disso , há a necessidade de um maior planejamento por parte do Governo na busca de medidas coercitivas , como aumento de investimentos e incentivos ficais em parques industriais e empresas privadas , para que se haja um apoio na reestruturação comercial , além de melhorias na obtenção do seguro -desemprego , visando auxiliar os propícios desocupados , e maior planejamento na oferta de cursos no sistema S , dando maior relevância para os mais demandados pela empresas .