Planejar para melhorar Nos últimos anos, não apenas o Governo Brasileiro, como também a Economia Nacional vêm passando por períodos de instabilidade. Acontece que a expectativa de vida aumentou, gerando um aumento nos índices de indivíduos economicamente ativos, todavia o mercado de trabalho não está apresentando espaço suficiente para tais pessoas, gerando desemprego, sobretudo para aqueles que possuem baixa escolaridade, e impactando a economia. Nesse sentido, o Governo Brasileiro tem demonstrado preocupação, colocando como objetivo a recuperação da economia abrindo novos postos de trabalho e isso é uma pretensão positiva, entretanto tais mudanças estruturais não devem ser tomadas ao léu, por ânsia de salvar a economia, mas sim, devem ser debatidas para executá-las da melhor forma. Em 2015, o Brasil foi afetado por uma crise econômica que impactou de certa forma a economia e com isso houve um fechamento de 1,5 milhões de postos de trabalho em todo território nacional. Torna-se claro o grande contingente de indivíduos desempregados que se acumularam no país, sendo algo negativo, afinal são milhares de trabalhadores que ficaram desamparados economicamente e que ainda estão deixando de contribuir para a rotatividade da economia. O mercado de trabalho tornou-se fragilizado, uma situação que desfavorece não apenas a economia nacional e a população, mas também coloca o país emergente passos atrás do desenvolvimento. Os cidadãos que têm escolaridade baixa sofrem mais com o mercado de trabalho fragilizado, afinal a falta de qualificação já os coloca mais distante de uma vaga de emprego formal e promissor. Aqueles que têm um curso superior em seu currículo ainda conseguem uma oportunidade no mercado de trabalho mais rápido, porém isso não ocorre para graduados nas áreas em que o mercado está saturado, principalmente com a instabilidade que se percebe. Ora, claro está que para solucionar a problemática, a participação governamental é de fundamental importância, mas é preciso que se faça da forma correta e não de qualquer jeito visando apenas a economia, pois também é necessário pensar na população e nos trabalhadores, haja vista que é através do esforço e da força de trabalho deles que o país se sustenta. Dessa forma, deve haver uma extensão de debates em todos os estados do país, por parte dos órgãos governamentais, sobre o que deve ser feito para trazer de volta uma economia estável. Os assalariados desempregados devem participar dos debates e promoverem outros por meio das redes sociais, elaborando ideias e encaminhando-as para o governo. O Estado deve investir mais na extensão de programas assistenciais para as Universidades e Cursos Técnicos, propondo mais qualificação e, consequente, valorização do mercado de trabalho, visto que com planejamento, há verba para isso, guiando o Brasil para o progresso nessa área.