O Brasil em 2015 foi rebaixado no grau de investimento com selo de "mau pagador", segundo a empresa Austing Rating. Este é um dos fatores originários de impasses no cenário do mercado de trabalho do país. A vertiginosa desvalorização do real frente as demais moedas que o Brasil mantinha intensas relações econômicas é um dos dilemas no atual mercado de trabalho. Assim como a baixa escolaridade da população, que contribui para o aumento do nível de desemprego no país. O processo de transição demográfica também é uma característica do impasse no mercado de trabalho. Por consequência do baixo valor do real, empresas exportadoras não obtêm tanto lucro como antes, tendo que optar pela demissão de grande porcentagem de seus funcionários, além de, aumentar o preço dos produtos para os consumidores nacionais. Ademais, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego, cerca de 66% da população ativa no país concluiu apenas o Ensino Médio e em decorrência disso não conseguem emprego. Em virtude da transição demográfica aumentou a entrada de idosos no mercado informal, como uma maneira de aumentar a renda nesse período de alta dos preços no país. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deve aumentar o número de vagas no Pronatec e em políticas públicas de incentivo às educação (ProUni e FIES); a Receita Federal deve cobrar uma porcentagem menor de impostos dos indústrias/empresas privadas, para assim auxiliar no seu desenvolvimento, consequentemente, na redução do desemprego; as Secretárias Estaduais de Educação devem criar cursos técnicos unidos ao Ensino Médio; o Congresso deve aprovar leis que aumente a aposentadoria.