Ao longo da história, a lógica trabalhista sempre se fez disponível como objeto de estudo. A exemplo do período da grandes navegações marítimas e comerciais, no qual, viera mais tarde culminar em um dos processos mais rígidos e desumanos das explorações promovidas pelo homem visando o lucro. Ou até mesmo o período de advento do meio técnico, onde a alta exploração do trabalho fomentou a formação do modelo fordista. Sendo assim, é notória a importância da ferramenta trabalho ao longo da história, atuando como definidor de épocas e da conjuntura na qual os países se encontram. É necessário afirmar antes de tudo acerca da lógica trabalhista anteriormente citada, e a sua grande incidência no contexto brasileiro. Em meio a crise administrativa, econômica e de saúde no qual o país se encontra, temos por consequência tais problemáticas atuando efetivamente na prática. Em todo a linha histórica do país, nunca fora registrado tamanha dificuldade vivenciada na atualidade no que tange questões de acesso a atividade empregatícias que promovam a tal almejada estabilidade. Para elucidar tamanha dificuldade, ao tomar como base pesquisas baseadas na movimentação dos mercados de trabalho, é perceptível a estabilidade ainda que de forma efêmera vivenciada por aqueles que comportam o ensino superior. Ainda que esteja a defender, baseando-se em pesquisas, que, pessoas que comportem em seu histórico ensino superior possam encarar de forma positiva a crise instalada no país, ainda assim, não se faz de total certeza que esta classe possa vivenciar "dias de glória". Ao tomar por base o regime capitalista, no qual aos poucos torna-se uma espécie de convenção no que se refere a modelo econômico que esteja a atuar como referência administrativa entre os países, é necessário elencar uma de suas maiores regras que acaba por desestimular trabalhadores por todo o mundo, até mesmo em "épocas de ouro". A lógica do endividamento é a filosofia maior que move tal modelo, onde em meio as relações no qual possibilitam a sua existência, somente existe a mais valia, ou seja, o lucro, se o oposto inserido a tal relação sai em desvantagem. Desta forma, é incontestável a importância da ferramenta trabalho, não atuando somente como definidora de épocas e conjunturas, mas sim como defende Marx Weber, como meio no qual possibilita agregar valor a realidade. Tratando-se do regime no qual se encontra instalado, a resolução do desemprego não poderia ser totalmente sanada, mas sim reduzida. A reformulação da educação de base do país proporcionaria a formação de indivíduos histórico críticos, possibilitando a estes maior acesso ao ensino superior, o que proporcionaria melhora no acesso ao trabalho, atingido-se a estabilidade empregatícia.