Crise econômica. Trabalho Informal. Miséria. Desde a formação do Estado brasileiro até a contemporaneidade, existiram inúmeras transformações no cenário trabalhista que alteraram significantemente a economia e, principalmente, a vida do cidadão. Na Era Vargas foi promulgado a Consolidação das Leis do Trabalho, essas leis garantiam benefícios aos trabalhadores, como férias, gerando, assim, bem-estar social. Porém, em períodos de recessão da economia, como foi o de 1992, do governo de Collor, houve demissões em massa, agravando a crise econômica e, consequentemente, causaram reações da sociedade. Com isso, surge a problemática do desemprego no Brasil que persiste intrinsecamente ligada à realidade nacional, seja pela má gestão da economia, seja pela obsolescência de algumas profissões, levando pessoas ao trabalho informal e à miséria. É axiomático que a crise financeira esteja entre as causas do problema. A má gestão dos recursos monetários e a falta de investimento em setores que favoreçam a economia geram o desemprego conjuntural. Dessa forma, há a desestruturação do cenário sócio-econômico-político nacional, uma vez que, com o crescimento vertiginoso de demissões, acaba afetando diretamente o mercado consumidor, sendo assim, os impostos arrecadados serão menores, agravando, ainda mais, o cenário de recessão. Desse modo, evidencia-se a importância de manter alto o mercado consumidor ativo, buscando evitar que a crise, nos diversos setores, seja fortalecida. Outrossim, destaca-se o desemprego estrutural como impulsionador dessa problemática. Com o avanço da competitividade no mercado de trabalho, a adesão aos meios tecnológicos se tornou fundamental no mundo globalizado. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a inserção da tecnologia fez com que muitas profissões ficassem obsoletas, sendo, desse modo, substituída por outras que tornaram as atividades mais céleres. Contudo, a exclusão digital ainda está presente nesse cenário, fazendo com que muitas pessoas, ao serem demitidas, busquem trabalhos informais, o que diminui a arrecadação de impostos para o governo e a qualidade de vida do cidadão. Entende-se, portanto, que o desemprego persiste muito elevado no Brasil, agravando o cenário do mercado de trabalho. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve reorganizar a gestão econômica, com a finalidade de que desvios e gastos supérfluos sejam eliminados, isso pode ser feito com o auxílio de economistas que calculem gastos passados e, de acordo com o cenário econômico, prevejam gastos futuros, ajustando, assim, a economia. Ademais, o Governo aliado às escolas, devem implementar nas grades curriculares aulas que preparem os alunos para o mercado de trabalho, além de oferecer laboratórios de informática que possibilitem a interação dos jovens com o mundo tecnológico. Só assim, coibindo as causas do desemprego, este será minimizado gradativamente no cenário nacional.