Em um momento turbulento na história do Brasil, no qual as crises política e financeira entraram sorrateiras na vida dos brasileiros, e agora se fazem protagonistas, mais um problema paira sobre os cidadãos: a crise do mercado de trabalho. Com o assustador percentual de 9,5% de desemprego, a crise que desestabiliza econômica e psicologicamente tantas pessoas possui diversas causas. Sem dúvidas, a razão mais relevante para o desemprego é a crise econômica. Com a alta da inflação, o poder de compra do consumidor encurta, resultando em um desequilíbrio da Lei da oferta e demanda. Logo, as empresas têm os ganhos reduzidos e passam a economizar recursos para superar a crise. Infelizmente, uma das formas mais populares de cortar gastos é a demissão em massa, visto que um funcionário com carteira assinada tem custo elevado para o empregador. Não obstante, a falta de qualificação do trabalhador também é um fator que contribui com as altas taxas de desemprego. Diversas vezes, há vagas de emprego disponíveis, porém o proletário não possui qualificação para preenchê-la. Em um país em que o grau de escolaridade é preocupantemente baixo, é gritante a necessidade de medidas de intervenção. Desta forma, é importante que o Governo Federal encoraje o crescimento da economia, tomando ações como: incentivar a entrada de capital estrangeiro, aumentando a taxa de juros (buscando equilíbrio entre o investimento interno e externo); combater a inflação injetando o dólar no mercado brasileiro, e impulsionar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas dando incentivos fiscais. Concomitantemente, o Ministério da Educação deve ampliar o Pronatec, aumentando os recursos destinados ao programa. A crise está forte, mas com sabedoria e equilíbrio o Brasil certamente se reerguerá.