O mercado de trabalho brasileiro enfrenta uma grande crise devido ao aumento do número de desempregados. Trata-se de uma situação lamentável, prejudicial para o avanço do país que acarreta no atenuamento do PIB brasileiro. De fato, esse cenário é marcado pela precária escolaridade oferecida aos alunos e, somado a isso, pelas consequências delimitadas pelas Revoluções Industriais. Cabe analisar, inicialmente, que a educação brasileira está distante da chamada ideologia no senso comum. Condições inadequadas para estudo, frequentes períodos de greves, falta de incentivo e a restrição de vagas para universidades públicas fazem parte da rotina dos estudantes brasileiros. No entanto, esses fatos explicam a precária escolaridade oferecida do governo ao aluno afim de aliená-lo. Nessa conjuntura, observa-se que o mercado de trabalho almeja um jovem qualificado que foi devidamente preparado mas não o encontra. Na Inglaterra, entre 1811 e 1812 ocorreu um movimento chamado Ludismo na qual operários contrários aos avanços das Revoluções Industriais protestavam contra a substituição da mão de obra humana por máquinas e por suas condições de trabalho. Tal fenômeno, num cenário de empresas que possuem o objetivo de gerar lucro é fomentado pelo avanço da tecnologia das máquinas que geram menos custos para o empreendedor. Logo, torna-se evidente o maléfico aumento do desemprego e, consequentemente, agravamento do cenário de crise. Dessa forma, a precária escolaridade soma-se as consequências das revoluções industriais e agravam o cenário econômico brasileiro. Logo, é de suma importância que as instituições de ensino promovam visitas a empresas oferecendo treinamentos para que embase o futuro trabalhador. Ademais, o poder legislativo deve elaborar leis que impeçam a substituição da mão de obra humana por máquinas. Portanto, para que haja homeostase entre o mercado de trabalho e o trabalhador é necessário uma ação mutualística entre governo e população afim de evitar movimentos ludistas no Brasil.