Não é de hoje que o país vive essa novela sobre a crise no mercado de trabalho, entra governo, sai governo e a noticia é sempre a mesma. Entretanto esse assunto sempre é mascarado para a população de acordo interesses políticos, financeiros e leis trabalhistas e fiscais, segundo economistas tais como Sardenberg e Paulo Skaff. Segundo eles ao analisar a política brasileira pode- se dizer que normalmente há uma crise no mercado de trabalho com a mudança de governo, tais como a transição do período militar para o governo de Sarney, do governo de Fernando Henrique para o de Luiz Inácio, entre outros. De acordo com eles quando há uma mudança na gestão sobre o mercado de trabalho há acordo de interesses partidários, uns de direita outros de esquerda. Com a mudança de legenda no governo, há também uma mudança de quem financia tudo isso, ou seja, os empresários. Quando há uma divergência no diálogo entre governo e empresários dar- se- á inicio a uma crise inicial política e em seguida no mercado de trabalho, como está ocorrendo nesse ultimo governo de Dilma Roussef. Um dos principais entraves desse atual governo e de vários outros são as leis trabalhistas. De acordo com Paulo Skaff, os empresários desse país pagam uma das maiores taxas tributárias sobre leis trabalhistas do mundo, resultando no encarecimento na contratação de um novo trabalhador gerando uma alta na taxa de desemprego. Por outro lado, essas leis trabalhistas asseguram direitos e melhores condições de vida para os trabalhadores, tais como o seguro desemprego. Ser um membro do governo no país não é uma tarefa fácil, pressões constantes de ambos os lados, entretanto o governo sempre deve analisar o melhor para o momento e para o seu povo, mas o que todos concordamos é acabar com as brigas de legendas políticas e pensarmos em uma nação única, onde o empresário não tenha uma carga tributária excessiva e o trabalhador não perca seus direitos trabalhista conquistados com muito suor e luta, e principalmente o governo dando exemplo, cortando gastos inúteis. Assim sendo, o país caminharia para uma nação para os brasileiros e não de legendas.